quinta-feira, 6 de maio de 2010

Começar De Novo - Ivan Lins


Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido

Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Sem as tuas garras sempre tão seguras
Sem o teu fantasma, sem tua moldura
Sem tuas escoras, sem o teu domínio
Sem tuas esporas, sem o teu fascínio
Começar de novo e só contar comigo
Vai valer a pena já ter te esquecido
Começar de novo...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Lonestar... Norah Jones




Lonestar where are you out tonight?
This feeling I'm trying to fight
It's dark and I think that I would give anything
For you to shine down on me

How far you are I just don't know
The distance I'm willing to go
I pick up a stone that I cast to the sky
Hoping for some kind of sign




PS: Por não deixar minha mente por mais de uma semana, tive que colocar esta deep song no blog.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Fragmento


*A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade


Foto: Minha amiga russa desde os 14 anos, Sofia Pigalova. Mora perto de S. Petersburgo e virá me vistiar no Brasil até o fim do ano.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Novos Planos - Spreading My Wings - D. Donson


É uma madrugada silenciosa e todos dormem há um certo tempo. Estou no sofá, com o computador na mão ouvindo músicas da Disney e vendo fotos da minha temporada lá. Na verdade, coloquei repetidas vezes In My Life, dos Beatles. E me da um nó na garganta quando lembro dos momentos mais felizes que vivi. Das pessoas incríveis que conheci. Do lugar mágico, da realidade tão aumentada, da intensidade dos dias e das horas.

Sabe, são tantos assuntos que temos que pensar. Eu realmente desejo com desespero terminar logo a faculdade este ano. Amo muito a maioria das pessoas de lá, embora de risada de duas ou três pessoas medíocres da nossa sala. Mas no fundo sinto pena deles e da pseudo-fecilidade deles. Juro que não sei se este será o meu futuro, ser um jornalista. Ando tão relapso, tão em outra dimensão. Ando pensando muito na vida, no livro que está dentro de mim e que, acredito, devo escrever na minha próxima viagem. Sinto que preciso viajar. Preciso deixar muita poeira para trás. Não escolho fugir dos problemas, escolho buscar energia em outras fortalezas. Escolho ampliar esta minha visão que depende sempre do ponto de partida da minha vista.

Eu estou tão vazio. Não sei externar o que ocorre. Mas é um vazio profundo e sem precedentes, um deslocamento, uma estranha alienação. Às vezes, penso que em algum lugar do mundo, tem alguém esperando por mim. Vi tantas gentes e tantos lugares que me pareço com um fragmento no espaço, sem uma origem que me explique.

Pelo menos estou livre do que um dia chamei de AMOR. E para minha sorte era apenas afeto. Afeto pela pessoa errada, por uma mentira muito bem contada. E o bom do universo é que nunca somos enganados sem que os nossos olhos se tornem mais apurados, mais sensíveis ao que é verdadeiro e falso. Mas não fui o maior enganado, não. A melhor resposta apenas o tempo e o meu tácito silêncio poderão dar. “Quem me dera ao menos uma vez que o mais simples fosse visto como o mais importante, mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente”.

Eu não vou te deixar saber como eu enxergo você agora. Entretanto, saiba que não era o seu corpo, não era a sua beleza (totalmente dentro da trivialidade das pessoas medianas), não era o tom da sua pele ou dos seus olhos. Eu pensei ter gostado de algo que havia dentro de você, que fugia ao lamentável senso comum de grande parte das pessoas. No entanto, sua mediocridade, hoje, me parece insuportável até mesmo para você. E sua busca insana pelo prazer me remete à uma miséria humana que eu não desejo para mim. É como tomar as gotas de água de uma torneira cheia de ferrugem. Eu não: prefiro o sofrimento legítimo do que o prazer forçado.

Esquecendo-me do que para trás fica, prossigo para o que adiante de mim está. Esta semana, devo voltar a Santos e ficar dois dias para o treinamento de vida a bordo. Fui selecionado para a companhia Costa, a maior empresa inglesa de cruzeiros. Devo ficar em alto mar por seis meses, cruzar a costa da Europa, o mediterrâneo, a Grécia, quem sabe a Austrália também. Neste período, pretendo escrever meu livro, cada noite debaixo de um céu diferente. E com meu livro, eu devo romper com todos os nãos, todos os limites da minha sensibilidade. Com sorte, muitos me lerão, tenho certeza.
Também estou cuidando para ser feliz com minha família. Quanto aos amigos, continuo cultivando os mesmos e as vezes conheço gente nova. Sinto falta dos amigos do ICP, mas a vida da voltas e uma forma de estar com eles, é tê-los comigo. Sinto, às vezes, que as pessoas não nos amam pelo que nós somos. A superficialidade de algumas relações me constrange. Contudo, somos o que somos. Eu sou meus cabelos, meu tom de pele, meus braços e pernas, sou meus olhos tensos, sou minha boca, sou talvez uma força da natureza. E quando eu morrer a vida será tão forte em mim que, de alguma forma, eu vou insistir em fazer parte deste ciclo.

Numa manhã, há duas semanas, acordei disposto a mudar o curso do meu barco. Consegui um novo estágio e pedi a conta da revista. Me senti muito livre e sobretudo maduro. É impressionante como podemos sim mudar nosso padrão de comportamento. Não me reconheço nestes últimos tempos. Estou tão mais calmo, mais lúcido, menos ansioso e intranqüilo. Estou talvez gozando do que se chama fé. Fé na vida, talvez. Mas é um acreditar no hoje e no por vir.

Isso tem me mantido de pé em meio aos mais boring days. E uma coragem que desconheço me faz acreditar que eu posso ganhar o mundo e refazer a minha história, quantas vezes eu quiser. Construir e desconstruir, até que fique plena como eu desejo. Porque o que eu quero não está diante de mim: o que eu quero eu preciso descobrir. Sei apenas que quero muito estar em paz com a minha guerra.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Meus Ideais...


"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta do passado que o que mais queremos é sair do sonho e voltar no tempo. Sonho com aquilo que quero. Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer aquilo que quero. Tenho felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. E a vida não é de se brincar porque em um belo dia se morre”.

Clarice Lispector

segunda-feira, 22 de março de 2010

Travessia - na voz de Elis Regina


Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver
Forte eu sou, mas não tem jeito
Hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho pra falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedra, como posso sonhar?
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo
E se não der, não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Perdendo Para Se Achar...


Quando tá escuro e ninguém te ouve
Quando chega a noite e você pode chorar
Há uma luz no túnel dos desesperados
Há um cais de porto pra quem precisa chegar...

Uma noite longa por uma vida curta
Mas já não me importa basta poder te ajudar
E são tantas marcas que já fazem parte
Do que sou agora mas ainda sei me virar...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Coração Quase Novo...


"Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano tornem um homem duro ou cínico o bastante para fazê-lo indiferente às desgraças e alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave no qual ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu em sua vida". Plínio Marques

terça-feira, 9 de março de 2010

A Ofensa de Um Capira - D. Donson


A verdade é um relance. Dia destes, caminhando despretensiosamente pelo sítio de uma amiga, vi um senhor de aparência fadigada sentado em frente a uma velha casa. Estava observando qualquer coisa depois da cerca que rodeava a propriedade. Não sei como explicar, mas, de súbito, soube a vida deste homem. Sim, de relance, me ocorreu em detalhes todo seu passado.

Os muitos filhos que criou, a terra em que lhes tirou o sustento, o suor e a luta de uma vida tão batalhada quanto anônima. E o pior anonimato é desconhecer o próprio esforço. Este senhor poderia ter vários nomes, mas decidi chamá-lo de Zé. Somente eu pude ver Zé na intimidade de seu momento impessoal, momento em que ele escolheu despojar-se de todos os seus papéis, sentar na varanda e apenas refletir sobre a imanência do eterno Nada.

Vi sim e, antes de tudo, ele era “um forte” como disse Euclides da Cunha. Não questionava e não se rebelava contra qualquer que fosse suas condições. Na certa não gozava de fartura, nem galinha havia em seu quintal. Mas aquela imagem bucólica me causou grande espanto. Também eu sou responsável por uma vida: a minha. E nunca saberei o que é ser outra pessoa, a não ser nestes raros instantes em que a verdade nos pega de assalto.

De repente, invejei Zé com olhos semicerrados de indignação: ele era parte de alguma coisa, um homem satisfeito com o seu corpo esquálido e sua postura desalinhada, alguém que pertencia ao lugar – Zé era pedaço de uma paisagem. Percebi que jamais conseguiria encarar o Nada com tamanha tranquilidade. E por um instante ele me olhou, mas por sorte não me viu. Sei que não viu porque sou estrangeiro naquelas terras.

Por vezes, porém, tive que encarar a vida e a sua grande esfinge. Fui enfático, quase áspero com minhas respostas simplistas: “vivo porque nasci e morrerei sem simbologias, como quem sai pela porta dos fundos. Insisto na sinceridade de um jogo aberto e queria que você, esfinge, não se escandalizasse com minhas questões. O que há atrás do pensamento, da consciência, do sangue pulsante, do ambiente em que me lançaram?” Não decifrei a esfinge até agora. Mas ela também não me decifrou!

No entanto, o homem continuava ali a me ofender com sua liberdade gratuita, como quem sabe o que esconde a grande esfinge. Eu não podia deixar barato: a melhor forma que encontrei de me vingar contra a ousadia de Zé e a obscuridade e o mistério do que não conheço foi vivendo, de forma inédita, até a última gota, ocupando um vasto lugar nesse planeta em que, meus Deus, somos tão estrangeiros... Contrariado e confuso, deixei aquele sertão para, mais tarde, cair em outros.

O sertão, na realidade, é essa sede insaciável de completude, é estes novos caminhos que, em mata fechada, sou obrigado a abrir. O sertão é esse silêncio excruciante das perguntas sem respostas, mas é também o alívio feliz de quem passa desapercebido pela vida. O sertão (conheço vários) é mais forte do que eu e me dilacera com o simples olhar de um caipira. O sertão não é o mundo: é a dor da descoberta do mundo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O Último Magical Moment - Por D. Donson






































Estranho. É assim que me sinto ao voltar para casa. O último dia foi extremamente difícil... me despedir dos meus roomates não foi uma tarefa nem um pouco fácil, sobretudo porque eles foram minha família por quase très meses. Talvez eu volte a vê-los, talvez não. Fui rapidamente para Nova York afim de conhecer pelo menos um pouco a cidade com o que me restava de dinheiro e tempo. Foi uma experiência extasiante sair do metrô e dar de cara com Manhatan... uma explosão de euforia me tomou.

Eu sempre quis estar lá... fui caminhando da 5 avenida até a Times Square. Não há nada que pague este dia e prometi a mim mesmo voltar a cidade com mais tempo e dinheiro... Estou em casa e uma inquietação toma conta de mim. Eu sempre quis fugir da rotina, do cotidiano, da vida monótona e cá estou eu novamente, sem direção, sem grandes novidades. Me sinto um alien dentro da minha própria casa.

Sinto uma nostalgia sobre tudo que vivi, embora eu saiba que preciso de novos sonhos e planos para fazer a grande roda da vida girar. Estou sem foco, ainda sem direção... mas nada que venha a pertubar a minha lucidez, pois eu sei que preciso continuar caminhando. Para onde caminho pouco importa, o fundamental é continuar a caminhar.

Sinto saudades de todos os amigos estrangeiros que fiz como a Meaven Tracey e a Vanessa Torres, ou o Mahemet Akon ou a Brittany Kuon... cries. Cometi na minha vida muitos erros na minha ânsia de acertar. Quero melhorar as coisas, sabe. Quero encontrar meu centro, pois mesmo longe eu ainda não achei o que estava procurando. Não sei onde nem quando me perdi, as vezes tenho medo de me achar tarde demais.

Eu queria que este último post da viagem fosse mais alegre, no entanto, as vezes sou tão denso que nem mesmo eu volto a ler o que escrevo. Pode ser que escrever esteja se tornando auto-ajuda para mim, já que não frequento psicólogo. Pode ser que escrever sobre mim seja uma forma íntima e desfarçada de eu me curar ou descobrir novos caminhos, já que não suporto os caminhos já abertos.

Pode ser que muitas vezes eu me recuse ou não queira conversar sobre certos assuntos, pois eu também tenho o direito de manter o silêncio. Amanha acho que irei me apresentar na revista e retomar meu estágio, embora a contra-gosto. Se eu pudesse ficaria só com as novidades da vida e jogaria a rotina no lixo. Eu juro que é o cotidiano que me mata. Mas não posso reclamar, mesmo tendo medo do futuro, do mundo, dos dias que passam, da roda furiosa da vida.

Tenho feito o melhor com o que tenho em mão... tentando fazer valer a pena. Sinceramente, não sei o que pretendo com este post, nada acredito. Mas deixo de lado meu devaneio e agradeço a tudo e todos por terem paciència comigo, por me aceitarem mesmo eu sendo tão esquisito ás vezes, por me deixarem fazer parte de alguma coisa. Obrigado à Índia, obrigado desespero, obrigado medo, obrigado solidão, obrigado fragilidade, obrigado, obrigado silêncio. Estou só no começo da grande coisa.

O melhor está por vir.

O melhor está nessas estrelinhas.

O melhor é sempre implícito.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Mundo Comeca Agora...


"Keep away from people who try to belittle your ambitions. Small people aways do that, but the really great ones make you feel that you, too, can become great" (Mark Twain).

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sensitivity - Por D. Donson











O dia amanheceu branco de neblina. Acordamos muito cedo decididos a viver, a tornar o dia todo inesquecível. Eu, Malu Paterno e Yan Perkins fomos para o outro lado da cidade em busca de diversão. Conseguimos ingressos para Universal Studios e partimos para aproveitar estas últimas semanas no exterior. Foi magnífico. Conhecemos diversas atrações dos filmes da Universal, várias montanhas russas muito, muito radicais como a do Hulk, da Múmia e dos Simpsons. Nem sei ao certo mensurar quão intenso foi este dia que acabou há quinze minutos. Com o tempo talvez eu assimile. Mas, juro, me senti muito citzen of the planet quando fui ao MAIOR Hard Rick Cafe do mundo e jantei la. Isso foi há quatro horas atrás.

Foi magnífico mesmo. Comi Fijitos mexicanos com a melhor cherry pepsy ever. Nunca me esquecerei da decoração das paredes com peças dos maiores deuses do rock. Só escrevo para não me esquecer que não posso esquecer. Estou meio triste estes dias. Devo partir para casa em breve pois estou fechando um ciclo aqui. Contudo, vivi tanto nestes últimos meses que parece que meus olhos foram abertos. Sei lá, é como se o mundo estivesse se abrindo pra mim e eu finalmente pudesse ver o quão vasto e ilimitado é o mundo e o universo. Eu nunca mais vou voltar ao meu tamanho original, mas falo isso da maneira mais positiva, sem nenhum tipo de soberba, pois agora estou ainda mais curioso e humilde para caminhar e descobrir o novo.

Parece piegas, eu sei, mas são as minhas confissões, já que não pago psicólogo. Estou com saudade de casa, estou querendo rever os meus entes queridos, meus amigos, meu cão. Sentirei saudades de todas as gentes que conheci aqui também, dos brasileiros, americanos, porto-riquenhos, haitianos, franceses, italianos, irlandeses, etc, etc, so on, so on... aff. Como o mundo muda quando a gente decide mudar. Num dia normalíssimo do cotidiano, no mes de março que foi ontem, decidi que iria viajar. Agora, depois de tantos acontecimentos, muitas dificuldades e muito esforço de minha parte, eu me sinto muito pleno e contente pela forma como tudo se sucedeu.

Este post é meio melancóligo, eu sei, mas só estou num momento introspectivo, olhando para um lago enorme da minha janela, o Lake Bryan. As árvores aqui são tão bonitas... todos os dias quanto tomo o J Bus para o animal Kindom eu admiro a beleza das árvores. Os campos são vastos e nem existem tantos prédios nesta região. Muitos animais, esquilos, lagos, verde, natureza e vida. Eu não de admirar sem necessidade alguma de escrever a respeito. Simplesmente respeito o fato de que a vida acontece para todos e que a vida é a mesma em todos os lugares, se soubermos apreciá-la e observá-la. A vida é igual em toda parte, o que é necessário é estarmos atento. O que é necessário é ser um pouco sensível, é ser um pouco gente.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

More Than I Expect For - Daniel Donson





































Faz muito, muito frio na Florida. Um dos piores invernos das ultimas decadas. (Nao tem pontuacao no teclado). Eu vivi tantas coisas estas ultimas semanas que nem consigo assimilar. A festa para os Cast Members no Contemporaly Hotel, bem em frente ao Castelo do Magic Kindom foi arrepiante. Dancamos muito, comemos muito, rimos a lot.
Durante os nossos dias off, geralmente vamos para um dos quatro parques para conhecer um pouco mais e brincar nas atracoes. Sou um Cast Member do Animal Kindom, eu adoro meu trabalho, embora seja cansativo e cheio de gafes as vezes. Trabalho em varios kiosques vendendo pretzels, peakons, almonds, corn dogs, bebidas, etc, etc. Todos os dias, gente do mundo inteiro passa pela minha venda....hehehe. Nos divertimos muito e hoje ate atrevo a dizer que consigo falar espanhol...lol.

Estes dias, o ator que fez Brokeback Mountain comprou um Chicken Wrap na minha venda. Eu nem pude tirar foto ou pedir autografo, pois seria terminated se o fizesse. Varios artistas famosos passam por aqui, principalmente no Magic Kindom... Queria que Alanis resolvesse dar uma visitada no parque...hehehe. A festa do dia 30 foi a melhor EVER neste programa. Teve um DJ bem em frente ao Castelo. A queima de fogos foi surreal e bela. Depois dancamos juntos, milhares de jovens, ate as 3h da manha.
Conheci noruegueses e fiz amizade com um povo da Irlanda. Ja tenho onde passear...rsrrsrsrs. Foi lindo demais, nem vou esquecer. Mas tambem nao poderia esquecer o Reveillon no Epcot. Cada um dos paizes, com sua trilha sonora anunciou com fogos o ano novo. Seguido de uma contagem regressiva e uma grande queima em 360 graus.

O ceu pareceria explodir, parecia dia. Nunca senti tanta euforia como nesta noite. Tambem costumamos pegar muitas baladas, tenho dezenas de boates em Orlando. Ontem fui na Rain e o saldo foi extra-positivo...lol. Tenho ate medo de que tudo isso acabe e esse povo todo desapareca. Isso vira um estilo de vida, sabe? hehehe so queria que fizesse calor um pouco. Fiz um grande amigo de North Carolina... se eu nao for pra NY no final do programa, vou pra casa dele ficar uma semana.

Tenho aproveitado cada segundo e tudo tem sido muito intenso. As vezes me sinto triste, mas logo passa. Eu nao desejo felicidade constante, sei que e efemera. Mas tenho intensificado ao maximo o extase desse novo mundo. Ano que vem estamos planejando a Autralia ou Canada como destino, porque o mundo e bem mais vasto do que isso daqui. Alienacao jamais...rsrs. Mas por enquanto, temos um cruzeiro para bahamas e uma viagem para Miami em vista.

Tenho feito compras com o que ganho... nunca pensei que fosse comprar grifes tao famosas...heushuehsuheushues tem tanta coisa que nem acontecido que nao posso nem lembrar. Vou tentar escrever com mais frequencia. Tenho mtos novos amigos, mas estou ansioso para rever os meus antigos. Estou fechando um ciclo, com alguns anos de atraso. Tudo que eu consegui pensar na explosao do ano novo foi isso:

'Sera sempre assim. Sera sempre assim. O que eu quiser, vira para mim. Se eu desejar e perseguir, isso jamais tera um fim!'. Thank U everybody... HAVE FUN

May all of your wishes come true!!

sábado, 28 de novembro de 2009

And The Wish Come True! - D. Donson




Estou com fome. Acabo de chegar do meu treinamento e queria inicar o texto de uma maneira bem original. Mas nao vai acontecer, embora eu esteja muito inspirado. O teclado nao tem pontuacao. Que me perdoe os amantes do portugues, pois o portugues nao tem me ajudado muito aqui…rsrs. Cheguei em Atlanta, capital da Georgia, no domingo pela manha. Ainda naquele aeroporto, tivemos o primeiro contato com o pais. Fomos nas lojas, compramos postais, tudo lindo e novo. Cheguei a perder todos os meus documentos, passaporte, etc, no banheiro.




Mas eu havia feito amizade com o limpador, conversado sobre a Geogia e Ray Charles… ele salvou minha vida, pois deixou os documentos no balcao da Delta Airlines. Eu ia perder meu sonho e nem ia poder voltar para o Brazil. Pegamos a conexao e la de cima ja vimos Orlando, cheia de lagos, era um dia quente. Muitos lagos mesmo. Ja na Estrada, depois do aeroporto, comecamos a ver as primeiras casas. Tudo era lindo, como nos filmes. Grandes bosques, arvores silvestres e ate esquilos. Foi a melhor coisa ter vindo para ca. Parecia que eu tinha achado o que estava procurando, embora seja um choque saber que estou ha 8 mil quilometros de toda minha familia, da minha mae e irmazinha. Nao consigo pensar direito pois tem um monte de gringo falando ao mesmo tempo aqui no Clubhouse.




Nem consigo dar beleza ao texto, portanto o que escrevo e verdade pura. Bom, nao tive tempo para parar desde que cheguei. Sempre tem algo para ver. Os parques da Disney sao maravilhosos. Eu nunca nem liguei pra Disney, mas nunca pensei que fosse algo tao vasto e divertido. Temos quarto complexos principais: O Epcot, Hollywood Studios, Magic Kindom e Animal’s Kindom. Eu irei trabalhar no A. K., com Outdoor Foods. Hoje foi meu primeiro dia de treinamento. Todo dia vamos de onibus. Tudo e luxo aqui…rsrs. O onibus tem ar condiconado e partida eletetrica. Jovens do mundo todo pegam as mesmas conducoes.




Conheci um frances de Santrope hoje. Na volta do treinamento, conheci Emma, uma Americana que me deu carona ate o condominio que eu moro, o Chatham Square, que tambem e luxuoso e bem equipado…hehehe pscina, academia, etc, etc. A rua nao tem buracos, nem sujeira, nem papel. Tem sido um sonho. As vezes fico lost com o ingles de algumas pessoas, mas dai precisamos falar devagar para manter a conversa. Meu listening esta melhorando muito mesmo. E uma delicia se comunicar em outra lingua, eu adoro mesmo, cada nova palavra. Estamos euforicos, mas semana que vem comeca o trampo de verdade, teremos que SO falar ingles todo tempo. Na quinta-feira, tivemos um lindo jantar que reunir os Cast Members de todo mundo. Era o Thanks-giving Day, o feriado de acao de gracas. Comemos comida tipica, bebemos e rimos a mesa. Varias nacionalidades reunidas. Foi uma noite memoravel, incrivel mesmo.

Beijos e Grifes

Ontem eu fui para a Black Friday, um dia de queima de estoques total nos shoppings e comercio em geral. Fomos ao Premium Outlet, que reune dezenas de grifes. Eu ja estava sem grana, mas nao acreditei nos precos bizarros daqui. Normalmente, tudo e barato. Na Black, os descontos chegam a 70%. Comprei um moleton da Ecko por miseros U$ 20, enquanto no brasil estava R$300. Comprei um casado da Gap pela bagaleta de U$ 15, enquanto no Brasil custa pelo menos R$. Os meus amigos me explicaram que as coisas no brasil, tudo, chega a ter 800% a mais do valor do produto que sai daqui. E uma infamia a diferenca. Pretendo comprar muito por aqui…lol. Eu entrei na Diesel e pela primeira vez na vida sai com uma calca de la…hahahaha. Beijos e grifes.


Baladas

Orlando tambem tem muitas opcoes para a noite agitava e fria.Inclusive estamos sofrendo com o inverno atipico. Faz muito frio e eu comprei um toca polonesa super hype…rsrsrs. Temos muitas casas noturnas, de todos os tipos e generos como o House of Blues e o Buffalo’s. Nunca e monotona a noite, apesar de nao termos televisao. Nao consigo descrever mais as coisas porque estou com fome. Aqui a unica intemperie e a comida. Americano gosta mto de fast food. Tem comida congelada por um dolar no wal-mart. Quase sempre comemos michelinas, tudo feito no microondas. Mas ja fugi no assunto balada. Tenho Day Off na terca, pretendo ir ate Downtown Disney conhecer as boates. Depois conto como e e posto novas fotos. Saudades de casa, mas adorando explorer o mundo. E apenas comecamos.


Eu nao sou doido pela Disney. Doido e quem nao conhece…lol.

PS> Cruzeiro para as Bahamas surgindo, NY e mais que certo ja! Abracos!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Perdas e Ganhos de 2009 - Por D. Donson


“No novo tempo, apesar dos castigos/ Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos/ Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer/ No novo tempo, apesar dos perigos/ Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta/ Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver” – Ivan Lins, Novo Tempo

É bem como esta música que me sinto. Bem mais forte do que eu era há algum tempo atrás. Me sinto crescido, wiser, diferente. Estava tão cansado e, de repente, depois de tantos esforços integrados, paro e contabilizo: EU VENCI. Cheguei extamente aonde eu queria estar. Nunca senti nada semelhante, um sentimento de realização tão insuperável.

É como se valesse a pena ter dado todo esse duro sem certeza alguma de resultado. E somente eu sei o duro que eu dei. How long I have to climb. Agora, finalmente, depois de cinco anos, vou ultrapassar fronteiras geográficas e interiores também. Eu rompo com tantos “nãos” por meio desta viagem... Ela é a prova de que eu nao preciso provar nada pra ninguém.

Olhando para trás, vejo que 2009 foi o meu melhor ano, em todos os sentidos. Atingi tudo o que pretendia, pela primeira vez na vida. Hahahaha... estou só dizendo obrigado, como na Música (Caramba, como ouvi Thank U este ano). Obrigado aos amigos que tanto me ajudam, à família, obrigado Deus, obrigado adversidade, obrigado, obrigado desilusão amorosa, obrigado fracasso...hahaha. Estou rindo na cara do fracasso agora.

Hurul! É tão estranho quando você está tão empenhado em algo e não percebe que simplesmente conseguiu o que se queria. Nossa, é um alívio estranho...rs. Um alívio que diz: eu ainda tinha força...lol. Mas já podemos curtir, apenas começamos. O novo mundo começa agora... apenas começamos.



Contabilizando as perdas e ganhos:

Perdas:


- Um grande amor (?)
- Uma falsa amiga
- Curso de teatro
- Uma balada imperdível
- Uma calça diesel original (isso eu também conto...lokaaaa...rs)


Ganhos:


- Show da Alanis Morissette (God, como valeu)
- Concurso Videominuto (R$ 1000,00...rsrss)
- Curso de Francês
- Novos amigos
- Intercâmbio para EUA (Disney, Mimi, NY...)


Somando tudo, ah, to no saldo positivo, acredite...hehehehe. Daqui dois dias as coisas nunca mais voltarão a ser as mesmas: eu mesmo não voltarei do mesmo tamanho. Acompanhe minha viagem, toda quinta-feira prometo postar sobre a aventura.

Au revoir!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A Ousadia de Sonhar – Walter Elias Disney


E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.


Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.


Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.


Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida". Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.


Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A Tréplica - Por D. Donson



Esta não é como uma carta qualquer. Esta carta eu escrevi para você, sem me importar com os possíveis leitores que, silenciosamente, podem estar atrás de uma tela qualquer. Trata-se da tréplica, com uns meses de atraso. Quando lhe enviei o cartão, nada pretendia a não ser deixar claro que te amo sem compromissos de te amar. Amanhã ou depois, de repente, num momento normalíssimo do cotidiano, já não te amo mais.

Às vezes acho piegas essa coisa de amor. Não amo com frequência não. Juro que você foi um caso a parte, é um caso pra mim? Não sei, sabe. Talvez eu seja tão neurótico e tenha uma série de pré-requisitos: inteligência (que seja acima da média), simpatia, beleza... talvez eu pesquise demais e faça muitos testes. Muitos são negativos.
Quem me ama, também dá negativo.

Por isso é que eu gosto mais é do imaterial peso do carinho por uma pessoa. Por exemplo, posso sentir carinho e gostar de várias pessoas, sem compromisso de amá-la. Pois amor da muito trabalho. É excruciante. É exaustivo. Exige atenção e cuidado. E tive bastante cuidado para não te odiar também.

Na verdade, eu até poderia. Mas preferi ficar com o que idealizei de você. Pois você não é tudo o que eu imaginava. No entanto, muita coisa é verdade. Seu cheiro é verdade. Sua voz também. Sua boca é verdade. SUA BOCA É UMA GRANDE VERDADE. De fato, acho que talvez a boca tenha pesado mais, não sei... E seu corpo é muito bem trabalhado, embora não seja o corpo mais bonito.

Entretanto, é o corpo que eu quero. E quero inteiro: com a alma dentro. Não sei como serei amanhã, sei que você não está feliz. Você não fala com freqüência. Juro que quando recebi sua carta – foi a primeira vez que você falou, foi libertador –, tive a nítida impressão que você estava me deixando de stand by para um futuro não muito distante. Eu também te deixei de stand by de certa forma. Porque eu, por mais insistente, tenho amor próprio e precisava fazer novos testes.

Tive alguns resultados regulares, outros satisfatórios, mas nenhum excelente. Hahaha to tentando usar linguagem matemática para ver se você entende sem precisar decodificar, embora amar seja um cálculo matemático errado. Soma de incompreensões e dúvidas. Você até gosta das entrelinhas, do que é implícito. Você, que já viajou o mundo e desconfia do mundo, não sei até quando estará por perto... Prometo guardar o postal de São Petesburgo, assim como a carta, pois trata-se de uma história. A minha.

Não poderia deixar de dizer como apreciei te ver de novo. Sentir seu cheiro. Gosto tanto do seu perfume que talvez nem seja perfume, mas o odor propriamente da pele. Do seu jeito de olhar que é sempre uma incógnita. Teve alguns segundos que não precisou de palavra, nem conversa. A gente só ficou se olhando, com quem compreende sem necessidade de fala. Pensei que era despedida.

Vejo que não era a final. Talvez você se supere se um dia chegar a me amar. Sei das suas limitações, das suas necessidades, dos seus gostos. Penso que sei. O que salva é que se for realmente como penso, dia ou outro você escapa e resolve viver algo real e legítimo. Embora isso, até hoje, não tenha eu vivido. Virá o dia em que poderemos nos reconhecer (ou conhecer), que romperemos com todos os “nãos” que existem em nós. Até lá, o caminho é caminhar.




Sincerelly,

05/11/2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Meditação Profunda - Por D. Donson


É uma verdadeira ofensa toda essa força de vida que tenho. Muitas vezes, desconheço a origem. Acho que vem de Deus. Estes dias vi uma borboleta azul. Lembrei do que me disse uma amiga e logo fiquei azul também. Todo feito de azul. Era um azul neutro, como quem não mais se preocupa com as adversidades anônimas e inerentes à uma vida tão cheia de mistérios como a minha.

É que não posso contar tudo. E ninguém nunca sabe de que negras raízes se alimenta a liberdade da pessoa que está na sua frente. Mas sou honesto e o meu jogo é limpo: só não conto os segredos de minha vida, os preços que muitas vezes temos que pagar silenciosamente e nem sequer podemos chorar. As perdas... Porque toda conquista resulta de muita, mas muita renúncia.

Juro que estou indo muito longe nesse jogo. Apostei toda minha fortuna e riqueza de coração. Hoje é um dia decisivo, com a cara em São Paulo novamente. Se eu passar no Cosulado, terei mais outros dias para vencer. É excitante cada nova jogada, é como brincar de vida e morte. E cada dia a mais que se vive, é um dia a mais que se rouba da morte. Percebe como somos obrigados a encarar tudo de frente?

Não volto neste blog tão cedo. Não tenho compromisso com ele. Só escrevo agora para comunicar algumas coisas para mim mesmo, apenas para não esquecer. Só escrevo rapidamente porque tenho cinco minutos de ócio e me veio uma súbita inspiração. Volto aqui apenas para somar as perdas e ganhos de 2009.

Só queria deixar claro que eu continuo no jogo, que desde que nasci já ocupo o meu lugar no espaço (como diz a física), que sempre estou aberto para conhecer novos espaços, experimentar novos *flavors, e assim fazer a grande roda gigante girar. Com muita ousadia e talento, porque é tudo que temos para não sermos arrastados. Nós, os que se recusam a desistir. Chorar? Jamais. Se for preciso, um dia a gente grita.


"Come and hear, all you who reverently and worshipfully fear God, and will declare what He has done for me". Psalm 66:16 (King james version).
*Sabores.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Never Stop To Climb


I can almost see it
That dream I'm dreaming but
There's a voice inside my head saying
You'll never reach it

Every step I'm taking
Every move I make
Feels lost with no direction
My faith is shaken

But I, I gotta keep trying
Gotta keep my head held high

There's always gonna be another mountain
I'm always gonna wanna make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes I'm gonna have to lose


Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb!


The struggles I'm facing
The chances I'm taking
Sometimes might knock me down
But no, I'm not breaking I may not know it

But these are the moments that

I'm gonna remember most, yeah
Just gotta keep going
and I, I gotta be strong
Just keep pushing on'Cause


There's always gonna be another mountain
I'm always gonna wanna make it move
Always gonna be an uphill battle

Sometimes I'm gonna have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb


Keep on moving
Keep climbing
Keep the faith
It's all about
It's all about the climb
Keep the faith
Keep your faith

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Vivendo, apesar de...


"Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que, insatisfeita, foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteiro, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso".



Aprendendo a Viver - Clarice Lispector.