Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
*A leitura é feita de ordem inversa, ou seja, de baixo para cima - ocorre duas interpretações distintas conforme o fluxo da leitura. Eu estou na sua, Clarice.
3 comentários:
Eu também estou na dela!rsrs
Sinto dizer Dani mas acho que somos viciados na Clarice. E que bom que esse vício não mata!
Ela sempre será incrivel.
Beijo !
Dani,
Todas as vezes que leio esta poesia, apenas duas "coisas" passam pela minha cabeça:
1- Não há palavras para descrever sua beleza(ao mesmo tempo que ela é êxtase, ela também é tristeza).
2- Vou dizer eternamente que esta poesia de La Loba demonstra o que é ter amplitude de domínios da competência literária...
Bjo no coração:)
Entrei aqui para fazer uma correção. Esse texto não é de Clarisse Lispector. É um bonito poema sem dúvida mas não é dela.
Ela nunca escreveu poemas. Ela escreveu romances, crônicas, contos, livros infantis, trabalhou como jornalista e publicou obras primas como "A hora da estrela", "Água viva", "A paixão segundo GH" e outros.
Simone
O poema é bem feito, interessante e deveria ser creditado a quem realmente o escreveu e não à Clarisse.
Há uma estudiosa paulista que se dedica a pesquisar esse tipo de texto chamado de apócrifo. Chama-se Betty Vidigal e seu blog é:
http://www.blassoc.com.br/bettyvidigalapocrifia.htm
Coloquei esse post não com o intuito de desiludir as pessoas mas esclarecer pois além de Clarisse não ter escrito esse poema, seu verdadeiro (ou verdadeira) autor não tem seu nome creditado, o que é uma pena.
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