Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
2 comentários:
Nossa Dani! Acho que o meu eu é quase igual o dela..rs
Belo poema..a Florbela era genial...pena que os gênios tenham um fim tão trágico como o dela...
Beijo!
Lindo, lindo!
Eu tbm me sinto como alguém que passa e ninguém vê.
Bjo pra vc!
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