Vários olhares oblíquos e preocupados,
Vários mundos em um só mundo,
E uma borboleta querendo voar.
Quisera eu ser como ela! Embora no momento não consiga voar,
Também não é notada.
Não faz parte do mundo, dos mundos,
Que agora observo com clareza
Tanta ambição, tanta avareza,
Cada qual no seu séqüito de desejos e anseios.
Não sei como perdem tanto tempo não olhando para o lado,
Pois sobre o vendo gelado a um ser em movimento.
E a beleza da vida? Está nos olhos de quem prefere não ver,
De quem prefere ser uma borboleta obsoleta.
Sem grandes feitos, sem grandes queixas,
Sem grandes alegrias, sem grandes dores,
Pega carona no vento, seu único alento,
Nada de amores.
Um comentário:
Nosssss tadinha da brobuleta!!!! adoreeei o poema!!! que fim teve ah brubuleta???
Bjosss!!!
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