A sobriedade está, pouco a pouco, me tornando mais humano e menos "eu". Eu não sou tão humano.
E guardo em segredo minha voracidade de expansão, minha vontade de montar em um cavalo e galopar sem freio. Galopar sem freio para... não importa para onde.
A minha loucura é o oposto da radicalidade dessa vida cotidiana e cheia de convenções sociais. Eu ainda quebrarei muitos pratos só para ouvir os estilhaços cortarem o silêncio, a monotonia de alguns domingos meus.
E um dia encontro esse cavalo de que falo. Cavalo que me levará para... para onde não importa. Me levará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário